O nosso reino é tudo isto, e muito mais...

«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Máquinas de costura

Achei há pouco tempo uma designação para um hábito antigo meu. Sou coleccionadora de colecções :)
Apresento-vos uma colecção que iniciei há pouco mais de um ano.

 
 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tecidos africanos

Se há uma coisa que eu adoro são tecidos em geral e os africanos em particular. Em Angola chamam-lhe pano, em Moçambique são Capulanas.
A minha mãe tem alguns tecidos trazidos de Angola, foram trazidos por nós em 1975 (eu nasci lá e vivi lá 2 anos) outros trazidos por amigos.
Tenho alguns que me foram vendidos por uma amiga, vieram de Moçambique. As cores fortes, preto, amarelo, laranja, verde-escuro, trazem alegria a estes tecidos.
Não são como a nossa chita, com cores fortes, desordenadas e floridos exagerados. São talvez um pouco mais sóbrios. Têm formas quase geométricas e uma combinação exacta.
Adoro as características peculiares destes panos: a influência de plantas e de alguns animais (por exemplo os pontinhos claros em fundo escuro imitam as penas das galinhas de Angola), as cores vivas, formas, tipo do tecido, por não terem avesso. Muitas vezes são abstractos ou quase, podem incluir objectos do quotidiano como dinheiro, ninhos, correntes, cadeados, chapéus de chuva, electrodomésticos, etc.

De modo geral, este tipo de tecidos são conhecidos por capulana, apesar de haver outras denominações. São de origem africana, ainda que a técnica de estampagem seja da Indonésia. Foram muito comercializados na costa oriental africana. Posteriormente, com a colonização europeia, estes tecidos sofreram uma forte influência desta cultura. Hoje são predominantemente encontrados em África. No Brasil, a variação deste tecido é conhecida como canga.
Este género de tecidos têm de ser lavados antes de serem usados, não só para retirar a quantidade enorme de goma com que são vendidos, mas também para evitar que desbotem mais tarde.
Segundo a minha mãe, devem ser lavados à mão e em separado.
Retirar todos os autocolantes. Estes tecidos têm sempre vários certificados e selos de garantia colados em diferentes pontos do tecido como se pode ver nas fotografias.
Colocar as capulanas na máquina de lavar a roupa. A minha mãe põe os tecidos todos juntos independentemente da cor…
Colocar o detergente e o amaciador como fazemos normalmente mas deve ser adicionando um copo de vinagre e umas quatro colheres de sopa de sal grosso ao detergente. O sal e o vinagre fixam as cores e impedem que desbotem em lavagens posteriores e eventualmente tinjam outros tecidos.
Escolher um programa de lavagem a 30ºC e diminuir as rotações de centrifugação para 800rpm.
Sacudir bem, estender e deixar secar ao sol.

(Vestido que me foi oferecido por uma amiga... veio direitinho de Moçambique)
Gosto tanto dos tecidos que tenho, que não consegui ainda cortar nenhum... Por um lado tenho pena pois adorava fazer uma manta em patchwork, mas por outro sinto que estaria a tornar os tecidos originais incompletos… é estranho. De qualquer maneira os tecidos que tenho não seriam suficientes por isso, vão ficando guardados…

São ou não são tãooooooooo lindos?
É uma pena não conhecer ninguém que mos possa trazer de lá... de África....

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

I'm Stuffed!

Etsy!
Em destaque!
Featured!
*
ETSY SHOP

It smells like Spring

Etsy!
Em destaque! / Featured!

Flores de Inverno



sábado, 25 de fevereiro de 2012

De ontem...

 
 Cloudspotting again :)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Apanhei um unicórnio!

I caught an unicorn!

Ler / Read

Eu não venho de uma família de amantes de livros, bom, pelo menos nunca fui rodeada de livros próprios para a(s) minha(s) idade(s) ao longo dos anos. Lá recebia um ou outro da Anita, o ABC dos Ovinhos, O Livro Ouro dos Animais, e pouco mais. Banda Desenhada, isso sim, tinha muita. Depois haviam os «livros em cromos», as chamadas cadernetas, mas não vou por aí.
A minha mãe lia muitos romances e o meu pai tinha esporadicamente ataques de leitura de um tema específico.
O gosto pela leitura é inato em mim. A primeira enciclopédia que tive fui eu que a comprei com a minha mesada. Era uma enciclopédia de medicina em dois volumes, eu devia andar no 2º ciclo. Aí já se notava o meu gosto pela Biologia…
Foi a minha avó materna que, por ser sócia do Círculo de Leitores e por ter que encomendar um livro num determinado período de tempo, me começou a alimentar este gosto. Eu acho que o meu ADN tem um marcador para "os amantes de livros", espero, e ao que parece tudo indica que sim, tenha sido transmitido aos meus filhos.
Gosto de livros de Biologia, Etologia, Botânica, Anatomia, Genealogia, Contos de Fadas (os meus filhos beneficiam por isso de mais de 100 livros de histórias, incluindo as nossas: História e Histórias do Reino Já Cheguei, claro!!), Terror, Genética, Costura, Mixed Media, livros sobre a Inquisição, enfim… Este é um dos livros que comprei há pouco tempo, “The Works of Edgar Allan Poe in One Volume, Poems and Tales” de Hervey Allen, é um livro novo, cosido à mão e é uma edição de 1971 (c1927,1943, renovada 1971). Inclui as obras completas de Edgar Alan Poe num só volume, e foi publicado por Black Readers Service. Tem 607 páginas.
Porque comprei este livro?
Sempre gostei de filmes de terror e antes dos filmes, adorava ler livros de terror.
Tenho muitos dos livros da Colecção Pêndulo que guardo religiosamente. Edgar Alan Poe era um dos meus autores preferidos tal como Stephen King, etc. Li (acho que foi o único livro) mais de uma vez «A Noite dos Mortos Vivos» de John Russo.
Quando via o trailer da música «Thriller» de Michael Jackson, parece que parava (ainda pára) o mundo. Adoro a música e o trailer ( o meu filho também).
Continuo a ver MUITOS filmes de terror, mas muito poucos me assustam ou abalam…
O último filme de terror que fui ver ao cinema foi quando estava grávida do meu Tiago (já no final do tempo de gestação - Agosto de 2004): Freddy Vs Jason.
Lembro-me de uma cena, quase no fim do filme em que havia um repuxo de sangue a jorrar de alguém, quando digo um repuxo, digo um EXAGERADO REPUXO de sangue, e enquanto muitas das pessoas da plateia se chegavam para trás nos seus bancos e faziam exclamações de horror, eu e o meu marido riamos «a bom rir» devido ao insólito da situação.
Por isso digo que poucos são os filmes de terror que me assustam…
Quando era adolescente adorava ver filmes de terror, à noite, com as luzes apagadas. O meu irmão (7 anos mais novo) era «muito forte» e gostava de vê-los comigo, apesar de eu o estar constantemente a assustar (sim, sou mazinha…). E acreditem que ele está em dívida comigo por isso, lol.
Penso que boa parte do meu humor (por vezes negro) e da minha família (aqui em casa e também do meu irmão), se deve a este percurso… e ao facto de ter aprendido a rir das situações mais difíceis, insólitas, etc. e principalmente de mim!

Comprei este livro porque sim!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Genealogia, outro dos meus vícios (quando tinha tempo...)

O mais antigo membro da família encontrado chamava-se João Fernandes, avô de João André. João André nasceu em 1686.
Apre! Até cheira a musgo!
Deixo-vos os primeiros parágrafos do Volume I da minha genealogia:

«Nada nos pertence mais do que o nome e a família. Beleza, empregos, dinheiro, casas, amores, situações, cargos, tudo passa, tudo se modifica. Até mesmo quando deixamos de existir é apenas o nosso nome que fica gravado na pedra, e na memória familiar e colectiva.
Mas, por incrível que pareça, o nome tal como hoje é usado, isto é, o nome próprio ou de baptismo, ou prenome, acrescido do patronímico ou sobrenome ou ainda, nome de família só se usa há quatro séculos.
Até há quatro séculos apenas se usava um nome a que, por vezes, se acrescentava um qualificativo geográfico - social, profissional ou simplesmente físico - como Braga (da cidade de Braga), Velho (pela idade), Carpinteiro (pela profissão), ou Ruivo (pelo cabelo).
Só a partir do séc. XVI se divulgou a prática do baptismo, dando o nome de um santo ou mártir. Entre os séculos VI e XII passou a acrescentar-se o sobrenome, que passou a ter transmissão hereditária.»
(...)
*
Mais fotos e informações aqui.

Brevemente disponível para adoção

Almost available for adoption :)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Céu colorido / Colourful sky

 
:)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Correio de hoje / Today's mail :)

Bolachinhas DAQUI.

Bolas de papel reciclado para decorar a casa / Decorative paper recycled balls

Esta embalagem dá para 1 bola.
This will became 1 ball.Água.
Water.
Esta parte não cheira muito bem.
This part doesn't smell very good.Deixem secar ao Sol.
Allow it to dry in the Sun.
Podem usar tinta acrílica. Sejam originais nas pinturas. Não usei cola nem verniz. Podem no entanto no fim, pintar a bola com cola branca . A cola secará e ficará transparente.
You can use acrylic paint. Be original while you paint. I did not use glue or varnish. You may, however, in the end, paint the ball with white glue or Gel Medium. It will dry and become transparent.
Fácil e original!
Easy as pie!
***
Há muitos projectos em que pode ser utilizada esta técnica, inclusivamente para fazer bolas de Natal ou vasos com arbustos de forma redonda.
You can use this tecnique in many different projects. This includes making Christmas ornaments or small vases with bushes.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Feira de Antiguidades / Flea Market

 
 

Feira de Antiguidades / Flea Market

 
 
 
 
Ontem / Yesterday :)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nuvem X / X Cloud

 
 
Cloudspotting!
X Marks the spot :)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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